Obesidade em Animais de Estimação: Diagnóstico e Tratamento

Problema cada vez mais comum, a obesidade em animais de estimação traz sérias consequências para a saúde do pet. Assim como em humanos, o excesso de peso pode levar a problemas cardíacos, metabólicos, respiratórios e celulares.

Mas como saber se o meu pet está passando por esses problemas? Esse artigo vai esclarecer melhor sobre o assunto. 

Porém, antes de prosseguir com a leitura, é importante ressaltar que somente um veterinário é capaz de diagnosticar doenças e recomendar o tratamento mais adequado. Esse artigo é apenas informativo, sem fins diagnósticos. 

Causas da obesidade em animais de estimação 

Assim como em humanos, as principais causas da obesidade em animais domésticos são a má alimentação e o sedentarismo. Mas como os pets não têm autonomia para escolher o que comer ou quando se exercitar, é responsabilidade dos tutores garantir que eles estejam recebendo a alimentação adequada e praticando atividades físicas regularmente.

Outro aspecto que pode contribuir para que o animal engorde é o envelhecimento e a castração. A retirada dos hormônios reprodutivos faz com que o metabolismo do animal não trabalhe mais da mesma forma.

Sintomas e Diagnóstico

Dentre os principais sintomas que um pet obeso apresenta, temos:

• excesso de gordura abdominal;
• falta de visibilidade das costelas;
• indisposição para atividade física;
• dificuldade para se locomover ou respirar;
• aumento do volume corporal geral.

Inclusive, uma forma de observar se o animalzinho está com essa doença, é observar se as costelas do gato ou cão são facilmente palpáveis e, quando vistas por cima, apresentam forma de ampulheta.

Como ressaltamos anteriormente, a única pessoa capaz de diagnosticar o pet é o veterinário, que inclusive, através de exames de sangue e urina, vai descartar problemas de saúde subjacentes que possam estar contribuindo para o aumento de peso. 

Tratamento da obesidade em pets

O tratamento da obesidade em animais de estimação envolve uma combinação de mudanças na dieta e no estilo de vida do pet. É importante que o veterinário monitore e faça o acompanhamento de todos os processos.

Alimentação e controle de calorias

Reduzir a quantidade de calorias ingeridas é essencial, mas para além disso é preciso escolher alimentos de qualidade, balanceados e reduzir a quantidade de petiscos. 

Inclusive, é importante evitar dar alimentos de humanos e restos de comida aos animais, pois geralmente eles possuem gorduras e açúcares que contribuem para o aumento de peso. 

Oferecer alimentos com baixo teor de gordura e ricos em fibras é uma excelente alternativa para adicionar à dieta dos pets. Ao invés de alimentos processados e com grandes concentrações de açúcar, que podem agravar casos de aumento de peso e causar problemas de saúde no futuro, inclua carne magra, frango, peixe, ovos, vegetais e frutas em sua alimentação.

Atividade física

Além da alimentação, é preciso aumentar o nível de atividade física do animal, incluindo brincadeiras, caminhadas e exercícios específicos, adequados às necessidades de cada um.

Entretanto, é importante lembrar que, se o pet estiver acima do peso ou não estiver acostumado a fazer exercícios físicos regularmente, o recomendado é começar com atividades de baixa intensidade e de curta duração, aumentando gradualmente o ritmo conforme o animal se acostumar. 

 

 

A saúde do pet em primeiro lugar

Quanto mais cedo o diagnóstico, menos problemas como doenças cardíacas, respiratórias, nas articulações, dermatológicas, reprodutivas, gastrointestinais, diabetes, neoplasia e hiperlipidemia, vão atingir os animais.

Por isso, se você perceber que o animal está obeso, não pense duas vezes e procure um veterinário para receber orientações específicas sobre o caso. Afinal de contas, cuidar da saúde dos animais é responsabilidade que deve ser levada a sério.

 

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Fontes: Labtest, Correio do Povo do Paraná